Cerca de dois terços dos frequentadores de igreja nos EUA deram a mesma porcentagem de renda como oferta ou mais durante a pandemia do coronavírus em 2020, em comparação ao ano anterior, de acordo com a LifeWay Research.
A LifeWay publicou um relatório na terça-feira (12) detalhando as descobertas de uma pesquisa com mais de 1.000 fiéis protestantes nos Estados Unidos entre 5 e 18 de fevereiro de 2021, sobre como suas práticas espirituais mudaram entre 2019 e 2020.
Os dados do relatório foram comparados com uma pesquisa semelhante de 1.000 fiéis protestantes conduzida de 20 de setembro a 27 de setembro de 2019, com uma margem de erro de mais ou menos 3,2%.
De acordo com o relatório, 53% dos entrevistados disseram que deram a mesma porcentagem de sua renda para sua igreja em 2020 como deram em 2019, enquanto 15% afirmaram que deram mais.
Além dos 68% que deram tanto ou mais de sua renda durante a pandemia, 23% dos entrevistados disseram que deram menos em 2020 do que em 2019 e 10% disseram que não deram para sua igreja em 2019 ou 2020.
O relatório também descobriu que enquanto a porcentagem de fiéis envolvidos em pequenos grupos diminuiu de 52% em 2019 para 37% em 2020, 15% dos entrevistados relataram dedicar mais tempo à leitura de "um livro sobre a vida cristã em 2020 em comparação com 2019".
Os frequentadores da igreja com idades entre 18 e 29 anos estavam entre os mais propensos a relatar um aumento na frequência de adoração pessoal, estudos bíblicos pessoais e estudos bíblicos online em 2020 em comparação com 2019.
Scott McConnell, diretor executivo da Lifeway Research, disse em um comunicado que acreditava que a “Covid-19 parece ter tido impactos positivos e negativos no discipulado”.
“Os frequentadores da igreja pré-pandêmica em grande parte mostraram mais determinação em seguir a Cristo no ano seguinte, enquanto alteravam a forma como se relacionavam com outros crentes”, disse ele.
No ano passado, enquanto inúmeras igrejas fechavam em resposta à disseminação da doença, muitos expressaram preocupação com o impacto financeiro de longo prazo nas comunidades religiosas.
*Imagem meramente ilustrativa / Pixabay