O pastor brasileiro Douglas Gonçalves, de 30 anos, foi preso em Massachusetts, nos Estados Unidos (EUA), acusado de fazer ameaças terroristas e fraudar documentos. A denúncia foi feita por funcionários de um supermercado para o qual Douglas prestava serviço.
De acordo com o relato, Douglas teria sido demitido da empresa de entregas ‘Instacart’, que presta serviço para a rede de supermercados ‘Wegmans’. De acordo com a Polícia da cidade de Metford, no Massachusetts, Douglas teria, então, enviado um e-mail afirmando que iria “atear fogo no local [supermercado] e atirar neles [funcionários]”.
“[Douglas] Gonçalves atribuiu a demissão a vários funcionários de uma loja. Ele fez ameaças por e-mail de que iria atirar neles” – disse o tenente David Bueno.
Douglas foi detido no dia 05 de fevereiro, quando também foi acusado de fraude de identidade e posse de documentos falsos do Departamento de Registro de Veículos Automotores dos EUA. No dia 08, ele passou por audiência de custódia e foi encaminhado para uma prisão de segurança máxima sem direito a fiança. Nesta quarta (17), haverá uma nova audiência do caso.
Esposa diz que vai provar inocência
Daiane, missionária esposa de Douglas, afirma que o marido é inocente e que tem provas disso. Esperando um filho do casal, ela gravou um vídeo no qual pede orações pelo marido e afirma que estão sendo vítimas de injustiça e preconceito:
“Estamos sofrendo injustiça, estamos sofrendo preconceito, retaliação de uma coisa que nós não fizemos. Então, você que está assistindo esse vídeo, sou mãe, estou grávida, meu marido é um servo de Deus, queria dizer que nós temos provas da nossa inocência, eles não têm prova concreta contra nós. Meu marido é inocente. Você que pode, ore, compartilhe: você que pode, doe, faça uma doação, pois também estamos carecendo de doações. Eu fui expulsa do nosso apartamento, tive que ir para a casa da prima do meu marido” – contou indignada.
Douglas Gonçalves é pastor auxiliar na Philadelphia Evangelical Church, na cidade de Framingham.