O Governo Federal lança nesta quarta-feira (16) o Plano Nacional de imunização contra a Covid-19, em cerimônia no Palácio do Planalto. Uma versão do documento foi enviada no domingo (13), pelo Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal.
O presidente Jair Bolsonaro deve participar do evento. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, convidou representantes de Estados e municípios para a cerimônia.
O governo deve editar ainda uma medida provisória para liberar mais R$ 20 bilhões para a compra das vacinas que receberem registro da Anvisa. Bolsonaro disse que a vacina não será obrigatória, mas para tomá-la será preciso assinar um "termo de responsabilidade".
Há uma semana, Pazuello havia apresentado o plano aos governadores, reforçando o compromisso na aquisição de vacinas contra a Covid-19 e enfatizou que o Brasil é um só quando se fala no Plano Nacional de Imunizações (PNI).
“O PNI é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo: o vírus. Temos que nos unir”, disse.
O ministro citou os acordos já feitos pelo Governo Federal com o laboratório AstraZeneca (260 milhões de doses e insumos para fabricação) e a entrada no consórcio Covax Facility (42 milhões de doses): “O SUS já tem capacidade de 300 milhões de doses para 2021”, disse.
O Governo do Brasil está aguardando a validação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a imunização de todos os brasileiros e brasileiras. Enquanto isso, Pazuello afirmou aos governadores que o Ministério da Saúde já elaborou a logística de distribuição nacional das vacinas, que será apresentada em breve.
“Todas as vacinas que tiverem sua eficácia e registros da maneira correta na Anvisa, se houver necessidade, vão ser adquiridas. O presidente Jair Bolsonaro já deixou isso de forma clara”, disse.
“É muito importante que se sigam todos os passos. Quando falamos de saúde, não podemos abrir mão de eficácia, segurança e responsabilidade. Quando nós colocarmos uma vacina, seremos nós os responsáveis”, explanou ainda Pazuello aos governadores.