Na próxima sexta-feira (21), acontece a Black Friday, data na qual varejistas e prestadores de serviço de todo o Brasil abaixam os preços e atraem muitos compradores. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o evento deve movimentar R$ 6,9 bilhões em 2020, o que representa um crescimento de 77% em relação as vendas de 2019.
Segundo a ABComm, a Black Friday deste ano será marcada pela mudança no comportamento do consumidor, que, durante a pandemia da Covid-19, aderiu de vez às compras por plataformas digitais. Pensando nisso, a associação ouviu Lucas Vieira, gerente de produto da Soluti, empresa especializada em tecnologia da informação, que passou cinco dicas para o consumidor evitar fraudes e golpes nas compras de sexta:
1. Lei Geral de proteção de dados
Este ano, uma das principais mudanças é a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, que prevê proteção integral aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. Por isso, é importante verificar se a loja em que se está realizando a compra atende aos critérios exigidos na lei para garantir a confiabilidade e integridade de suas informações pessoais e bancárias. O site precisa possuir um termo de consentimento visível e deixar bem descrito nas promoções e contratos quem e como esses dados são armazenados e utilizados.
2- Saiba se o site é real e seguro
Com o aumento da migração de serviços para o ambiente digital, há também um crescimento em golpes que envolvem sites e e-commerces falsos. O primeiro passo é saber se o site possui um Certificado Digital SSL, que identifica e protege as informações, criptografando-as no tráfego entre o computador do visitante e o servidor onde o website está hospedado. Além disso, é importante verificar a reputação do site no Procon e sites confiáveis, como Buscapé e Reclame Aqui ou através da pesquisa de histórico de preços sobre aquele produto.
3 - Garanta o recebimento do produto
Para garantir o recebimento de seu produto, é preciso comprar em um estabelecimento de confiança. Novamente, a pesquisa de reputação e histórico de preços são as principais ferramentas para evitar cair em um golpe. Outras fontes de informação como sites de reclamação e até mesmo fóruns de usuários com opiniões positivas e negativas, auxiliam o consumidor no momento de realizar a compra.
Além disso, é importante que o usuário observe se o portal disponibiliza canais de relacionamento com o cliente e uma política de troca. Caso se sinta lesado, todas as compras, sejam em loja física ou virtual são regidas pelo código de defesa do consumidor.
4- Tenha um antivírus instalado e ativo nos dispositivos
Ter um bom antivírus instalado em seu computador ou dispositivo móvel por onde você fará as compras online, ajuda a detectar sites que contenham arquivos maliciosos, vírus, malwares ou indicação de riscos de ataques de hackers. Por isso, é importante sempre mantê-lo atualizado. Hoje há no mercado diversos programas com versões de testes gratuitas e de assinatura. Podemos sugerir o antivírus Kaspersky, por exemplo.
5. Cuidado com os e-mails promocionais
Especialmente em períodos de datas comemorativas, é comum a tentativa de ataques de cibercriminosos por meio de e-mails spam com promoções e descontos. Por isso, é sempre indicado que o consumidor veja diretamente no site da loja e evite clicar nos links dessas mensagens, que em muitos casos são falsos e parte de golpes.
*com informações da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico